Os textos para blog continuam sendo um importante insumo para as estratégias de Marketing de Conteúdo.
De acordo com pesquisa da Hubspot, 48% das empresas entrevistadas afirmaram usar o blog em sua estratégia de Marketing de Conteúdo. Desse grupo, 56% dos profissionais disseram que o canal é eficaz para os objetivos do negócio.
Ainda segundo a plataforma:
“A maioria dos consumidores lê blogs várias vezes por semana e comprou algo de uma marca após ler o blog da empresa”.
Dados apontados pela OptinMonster também apontam que 53% dos profissionais de Marketing dizem que o blog está em sua mais alta prioridade no Marketing de Conteúdo.
Além disso, empresas do setor B2B que têm um blog conseguem 67% mais leads do que aquelas que não usam o canal.
Por isso, elaborar um planejamento, além de fazer a criação e a finalização dos textos para blog, é imprescindível para negócios que querem se posicionar na internet de maneira profissional e com resultados positivos.
Logo abaixo, você terá acesso a um conteúdo completo e detalhado sobre cada uma das etapas deste trabalho – e preparei este material com bastante cuidado e atenção aos detalhes, viu?
Espero que você possa aproveitar cada tópico levantado e que sinta-se à vontade para entrar em contato para comentar e fazer perguntas, está bem?
Então, siga com a sua leitura e descubra como os textos para blog são construídos de forma profissional e focados em resultado.
Você vai ver neste artigo
ToggleTextos para Blog – o que são e como são produzidos
Introdução, desenvolvimento e conclusão. Essa é a base para qualquer redação, não é verdade?
Mas, com o avanço da escrita digital, os textos para blog passaram a exigir vários outros requisitos que vão além de uma estrutura prefixada, coesão, coerência e compreensão do tema.
Na redação para web, muitas palavrinhas foram criadas ou ressignificadas – como escaneabilidade, palavra-chave e CTA, por exemplo.
Nos artigos desenvolvidos para a internet, a escrita é mais simples e direta.
Ao mesmo tempo, ela consegue ser bastante rica para quem lê.
Toda essa mudança tem uma razão: o blog é, atualmente, muito importante para os negócios. Os textos desenvolvidos para este espaço têm ganhado relevância nas estratégias de Marketing das empresas.
Marcas investem pesado em conteúdo digital e desejam fazer com que o dinheiro que foi aplicado seja convertido no fechamento de novos negócios.
Isso acontece porque este espaço virtual pode ser usado de diversas maneiras pelas empresas em benefício da sua comunicação e da atração de novos clientes.
Então, os conteúdos para blog estão recebendo mais qualidade, conteúdo relevante e profissionalismo.
Logo abaixo, você vai entender, etapa por etapa, o processo de produção de textos para blog; leia comigo:
1 – PLANEJAMENTO: antes da produção dos textos
Será que a inspiração e criatividade dos redatores para web surgem como mágica? Bem que a gente gostaria, não é verdade?
No entanto, existe um longo processo que antecede à escrita propriamente dita dos textos para blog – afinal, as definições pré-texto precisam estar alinhadas às estratégias gerais da organização.
Portanto, geralmente essa etapa é feita internamente por um departamento de Marketing, Comunicação ou por outra área da organização.
Então, o planejamento de conteúdo é feito desta forma:
- Definição da palavra-chave
- Escolha da persona
- Determinação do objetivo do texto
- Escolha do tom de voz
- Utilização do funil de Inbound Marketing
- Definição do nível de consciência
- Otimização para SEO
A seguir, você verá detalhes sobre cada uma das etapas; confira:
Definição da palavra-chave
Pergunta-chave: O que o seu público espera ler da sua empresa?
Essa é uma questão que exige respostas precisas. Com ferramentas digitais – inclusive, gratuitas – , é possível saber o conteúdo desejado pelas pessoas.
Sites como SEMrush, Ubersuggest, Answer the Public e Google Trends fornecem dados e informações valiosas sobre as palavras-chave.
Veja, abaixo, o que estas ferramentas informam sobre a palavra-chave “blog”:
A partir disso, é possível saber, entre outras informações:
- Volume de pesquisas realizadas em determinado período de tempo – o que, na prática, significa o nível de popularidade do tema e de interesse do público;
- Dificuldade de ranquear a palavra – ou seja, o quanto pode ser complexo levar o conteúdo para as primeiras páginas do Google;
- Buscas relacionadas – palavras-chaves com ligação com o assunto e que podem ser exploradas no texto.
Agora que você tem essas informações, pode se perguntar: como definir quais palavras-chaves devem ser analisadas e escolhidas? Aí entra um profundo conhecimento sobre o negócio e o seu público-alvo.
É interessante fazer pesquisas sobre termos que estejam relacionados à organização e que estejam na mente dos clientes.
Além disso, é preciso entender quais termos valem à pena o esforço da criação de conteúdo; isto é, quais têm volume de busca suficiente que compensem o trabalho.
Escolha da Persona
Pergunta-chave: Para quem a sua empresa está escrevendo?
Este é um tópico que, por si só, tem assunto para longos textos. Mas, vou trazer alguns pontos centrais para que você entenda a persona, de uma vez por todas.
O primeiro passo é entender que persona e público-alvo são conceitos diferentes em Marketing. Veja:
→ Público-alvo: agrupamento maior de pessoas para o qual a sua empresa tem interesse em vender.
→ Persona: personagem criado – com nome, idade, profissão, hábitos, entre outros.
Vamos supor que um negócio tenha como público-alvo mulheres, na faixa etária dos 35 aos 45 anos, com filhos e que moram no interior da região Norte do Brasil.
Depois de pesquisas internas, a empresa pode criar a seguinte persona: Sandra, 42 anos, tem 2 filhas e mora em Caracaraí, em Roraima.
A mesma organização pode ter um tipo de produto diferente direcionado a mulheres mais jovens, na faixa dos 20 anos, solteiras e que moram nas regiões metropolitanas do Norte (público-alvo).
Neste caso, Luiza, de 27 anos, que mora sozinha em Manaus, no estado do Amazonas, pode ser entendida como outra persona para a mesma empresa.
Percebe que textos escritos para Sandra e para Luiza devem ser totalmente diferentes – ainda que falem sobre o mesmo tema, no mesmo blog?
Dessa forma, a definição das personas de uma marca é fundamental para o bom trabalho de escrita digital.
Os textos para blog devem falar diretamente com o leitor. Neste contexto, as personas são os leitores e, por isso, têm papel fundamental no direcionamento da produção dos textos para blog.
É preciso observar, entretanto, que apenas desenhar e nomear personas pode não surtir efeito. Algumas das principais perguntas que devem ser respondidas sobre elas são:
→ Quem são as personas?
→ Quais são as suas dores?
→ Como a empresa pode solucionar essas dores com seus produtos e serviços?
Feito isso, você terá um material robusto para explorar na criação dos artigos para o blog.
Definição do objetivo do texto
Pergunta-chave: Por que o texto será produzido?
Cada conteúdo publicado no blog precisa ter um objetivo – e ele pode variar bastante de texto para texto, de empresa para empresa.
Um artigo pode ter como meta fazer com que o leitor deixe o seu contato para a marca; para isso, será solicitado, ao fim do texto, que ele assine a newsletter do blog, por exemplo.
Outro material pode ter como objetivo a conversão do potencial cliente. Portanto, uma chamada mais assertiva e direcionada – o call-to-action (CTA) – pode ser necessária.
Um texto ainda pode ter como finalidade a instrução do cliente sobre o uso de determinado produto, servindo como orientação e suporte.
Cada um desses exemplos será escrito de forma diferente porque tem objetivos diferentes, certo?
Assim, a definição do objetivo do texto precisa ser bastante clara e deve ser informada ao redator responsável.
Escolha do Tom de Voz
Pergunta-chave: Como o texto deverá ser escrito?
“Prezados leitores, o texto a seguir tratará sobre Marketing e temas correlatos”.
“Fala, galera! Hoje a gente vai falar sobre Marketing. Bora lá?”.
É claro que usei exemplos bem contrastantes entre si. Mas, deu para perceber como as frases são diferentes ainda que elas tratem sobre o mesmo assunto? A diferença entre elas é causada pelo tom de voz.
O tom de voz utilizado no texto é algo ainda pouco falado, mas muito importante para a construção textual – e ele também precisa ser definido antes do início do artigo, está bem?
Em UX Writing, por exemplo, fala-se muito em Voz e Tom de Voz:
A voz é a linguagem usada constantemente e o tom é a maneira como a comunicação é feita.
→ Uma marca casual vai ser sempre casual (voz).
→ Em dados momentos, ela pode ser menos ou mais casual (tom de voz).
O tom de voz é mais flexível segundo a palavra-chave, a persona e objetivo do texto.
Mesmo que uma marca tenha uma voz casual, por exemplo, ela pode usar um tom mais assertivo em um texto com o objetivo de conversão de clientes.
Já um conteúdo de ajuda sobre um erro pode manter a casualidade de voz, mas ser sério ao prestar orientações.
Portanto, o tom de voz do artigo deve ser definido no planejamento e informado ao redator.
Utilização do Funil de Inbound Marketing
Perguntas-chave:
Em que estágio do funil de vendas está o leitor?
Como ele deve ser movido até a sua conversão?
Como já foi abordado por aqui, os textos para blog devem fazer parte de uma estratégia de negócios. Mas, na prática, como isso funciona? É aí que entra o chamado funil de vendas de Inbound Marketing.
Pode ficar tranquilo, porque o conceito vai ser explicado etapa por etapa, a seguir:
Funil de Vendas
Funil de vendas é uma ferramenta que demonstra visualmente a jornada de compra do cliente. Assim como o objeto, o topo é da ferramenta mais amplo e vai diminuindo ao longo do seu cumprimento, até a base.
O formato que vai do maior para o menor representa o volume de potenciais clientes que percorrem o caminho até à ação de compra.
Ou seja, no topo do funil, existem mais pessoas; no meio, o número se reduz; no fundo do funil, a quantidade de indivíduos é ainda menor.
Ao fim da jornada, o volume de potenciais compradores convertidos é apenas uma parcela do total de contatos que estava no topo do funil de vendas, entende?
Mas, a ideia do funil de vendas não para na quantidade de pessoas. Em cada fase, ele descreve como é o estágio em que o clinente se encontra; são elas:
- Topo do Funil – aprendizado e descoberta / reconhecimento do problema;
- Meio do Funil – consideração da solução;
- Fundo Funil – decisão de compra.
No topo do funil, o potencial cliente sequer sabe que tem algum problema a ser resolvido ou desejo a ser satisfeito. Então, com a devida orientação, ele aprende reconhece que tem uma demanda a ser atendida.
O meio do funil descreve o momento em que o indivíduo já sabe que algo o incomoda ou que desperta algum interesse. Entretanto, ele desconhece as maneiras para resolver a situação e precisa de informações sobre as soluções disponíveis.
Já no fundo do funil, a pessoa conhece o problema/desejo e as alternativas disponíveis do mercado para o seu atendimento. Mas, ela ainda está na dúvida sobre qual delas escolher, necessitando de indicações assertivas para a sua tomada de decisão.
A ideia é identificar em que estágio se encontra o leitor e movê-lo, com conteúdos, até a conversão desejada. É aí que entra o Inbound Marketing.
Inbound Marketing
O Inbound Marketing – também conhecido como Marketing de Atração – é uma estratégia que utiliza a produção de conteúdo digital para atrair e converter clientes. Ele se baseia em 4 pilares:
- Atração;
- Conversão;
- Venda;
- Encantamento.
Um dos materiais utilizados pelo Inbound Marketing para a atração e conversão são os textos para blog, sabia? Assim como acontece no funil de vendas, a meta é transformar desconhecidos em divulgadores.
Portanto, os conteúdos desenvolvidos para o site e que estão dentro de uma estratégia de Marketing de Atração devem estar alinhados às etapas do processo.
O texto para blog na estratégia do Funil de Vendas de Inbound Marketing
Agora, vamos reunir os conceitos acima para gerar um material altamente eficaz. Veja, então, como deve ser a produção de textos para blog com base no funil de vendas para Inbound Marketing:
De forma resumida:
- No topo do funil, o conteúdo é direcionado ao visitante (a ser convertido em lead) com o objetivo de despertar o leitor para uma necessidade, dor ou desejo ainda adormecidos;
- No meio do funil, precisamos fazer com que o lead (a ser convertido em “oportunidade”) conheça as soluções para a questão que acionamos na etapa anterior;
- No fundo do funil, a ideia é levar um conteúdo que ajude as oportunidades na tomada de decisão de compra; então, elas serão convertidas em clientes.
Determinação do nível de consciência
Pergunta-chave: Ao fim do conteúdo, quanto o leitor deve conhecer sobre o tema?
O texto para blog deve ser escrito de acordo com a meta pré-determinada a fim de levar o leitor do ponto A ao B. Isto é, o conteúdo precisa levar a persona do seu atual estado de consciência sobre algo para um nível superior de consciência.
O leitor pode ser:
- Completamente Não-Consciente;
- Consciente do Problema;
- Consciente da Solução;
- Consciente do Produto;
- O Mais Consciente.
Perceba que o nível de consciência é similar ao funil de vendas de Inbound Marketing. Quanto mais afunilado, mais consciente está o leitor e mais próximo ele está de ser convertido em cliente.
Imagine que a empresa XYZ vende assessoria para donos de pequenas empresas. A cada conteúdo, ela vai orientar seus potenciais clientes sobre determinado assunto.
A companhia pode organizar conteúdos segundo o nível de consciência a fim de levá-lo, de forma gradual, à contratação dos seus serviços.
Veja este exemplo:
Lembre-se: quem lê o artigo precisa sair dele mais esclarecido e mais ciente sobre o tema do que quando não havia lido o texto, combinado?
Por isso, também é importante pensar sobre o nível de consciência do leitor para o planejamento do conteúdo e a sua produção.
Otimização para SEO
Palavra-chave: Como o texto será encontrado pelos leitores?
SEO é a sigla para Search Engine Optimization. Trata-se de um método que otimiza as páginas e conteúdos para que sejam mais facilmente rastreados pelos buscadores – como o Google.
O SEO pode ser dividido em:
- SEO On Page
- SEO Off Page
Como o nome sugere, o SEO On Page está relacionado a configurações realizadas diretamente no site com o intuito de deixá-lo mais amigável aos buscadores.
No geral, o redator de blog posts cria o texto segundo algumas regras de SEO On Page a fim de facilitar o seu ranqueamento no Google. Mas, vale observar que as estratégias gerais de SEO devem partir de um profissional da área, está bem?
O SEO Off Page trata sobre técnicas aplicadas em outros sites – como link building – que colaboram para aumentar a autoridade do seu endereço digital. Essas ações são feitas, no geral, pela equipe de SEO ou de Marketing do projeto.
2 – CRIAÇÃO: escrevendo os textos para o blog
Depois de toooodo esse trabalho de planejamento que foi feito até aqui, é hora de partir para a produção textual.
Como você pôde conferir, existem várias etapas anteriores à escrita e que são fundamentais para o bom desenvolvimento do conteúdo.
Agora, o trabalho de redação efetivamente se inicia aqui. A prática de mercado é que o proprietário do blog forneça todo o planejamento para o redator – que vai analisar o conteúdo e fazer a sua parte.
É claro que alguns profissionais da escrita também atuam como gestores e editores de conteúdo, está bem?
Mas, ao fazer a contratação de redação de blog post, observe que será necessário entregar a parte de planejamento (que vimos na etapa 1). O redator, então, fará a parte de criação (a etapa 2). Combinado?
A seguir, a gente conversa com mais detalhes sobre o processo criativo do profissional de escrita digital; dá uma olhada:
Estruturação do texto
Pergunta-chave: Qual é a estrutura do texto?
Se você já leu um artigo “sem pé nem cabeça”, que ficava em círculos e não levava a lugar algum, sabe o quanto esse tipo de conteúdo pode ser frustrante. Além de ser uma perda de tempo, ele pode confundir mais do que instruir, não é verdade?
Um dos motivos para isso acontecer está relacionado à falta de estrutura do texto.
Na escola, a gente aprende a fazer:
- Introdução;
- Desenvolvimento;
- Conclusão.
Nos artigos para a internet, o redator também deve seguir essa ordem a fim de levar um conteúdo claro para o leitor. Mas, é preciso ir além.
Existe uma hierarquia de títulos e intertítulos (tags de cabeçalho) que precisa se usada. Ela funciona assim:
H1 – Título;
H2 – Intertítulos;
H3 – Intertítulos do Subtítulo;
(e assim por diante)
Os títulos e intertítulos de um texto para blog levam estes “nomes” com a letra H por uma questão técnica. No código do site, o título principal do artigo é iniciado com <h1> e finalizado com </h1>.
Então, de acordo com o grau na hierarquia do texto, o número após o H vai aumentando:
A ideia central do uso das tags de cabeçalho é dar ordem ao conteúdo e indicar tópicos importantes. Além disso, eles colaboram para facilitar a leitura do texto, gerando pausas entre os tópicos – como os capítulos de um livro.
O seu uso também é importante por questão de SEO – afinal, os buscadores rastreiam o material e podem entender os H1/H2 como índices do texto. Se estiver bem-estruturado, o artigo tem mais chances de aparecer nas primeiras páginas do Google.
Exemplo
Pense que uma marca de moda fitness queira falar sobre vestuário e atividades físicas; para isso, elegeu a palavra-chave central: “calça legging para malhar”.
Veja como esta sugestão de títulos e intertítulos:
H1: Calça legging para malhar: dicas para escolher e arrasar no look
H2: Como escolher a calça legging certa para malhar – 7 dicas
H3: Dica 1 – Defina o uso da peça
H3: Dica 2 – Confira a tabela de medidas
H3: Dica 3 – Veja se a legging não é transparente
(…)
H3: Dica 7 – Tenha atenção ao tecido
H2: Onde comprar calça legging na internet?
Uso da palavra-chave
Pergunta-chave: A palavra-chave foi usada de maneira equilibrada?
Lá no planejamento, um profissional (ou equipe) definiu a palavra-chave principal do conteúdo. Isso deve ser feito com uma série de critérios – que envolvem SEO e objetivos do texto, por exemplo.
O redator, então, recebe a informação sobre as palavras-chaves que serão trabalhadas.
É bastante comum que também sejam escolhidas keywords secundárias. Elas são importantes para dar contexto ao material e para colaborar com a otimização das páginas.
No meio de escrita digital, existem algumas discussões a respeito do volume que deve ser usado – o chamado Keyword Density.
Alguns profissionais falam em percentual de palavra-chave por quantidade total de palavras usadas no artigo – algo entre 1% e 3%. Outros, têm regras para uso em títulos e intertítulos.
Para além de cálculos, o importante é o equilíbrio do Keyword Density.
Pensa comigo: se o texto é sobre “melhores práticas de Design Thinking”, essas palavras devem aparecer em alguns momentos do artigo, certo? Se elas não surgem algumas vezes em um texto de mil palavras, o material pode não estar tão atrelado ao conteúdo central, percebe?
Da mesma forma, se a keyword é repetida a cada três frases, o leitor ficará cansado do termo e o material pode demonstrar pobreza de construção.
Portanto, o ideal é utilizar as palavras-chaves com naturalidade para que a escrita seja agradável ao leitor e, ao mesmo tempo, consiga ser rastreada pelos buscadores com mais facilidade.
Além disso, é necessário que as keywords secundárias sejam usadas de maneira inteligente para construir um texto coeso e com sentido.
Utilização das Palavras de Transição
Pergunta-chave: O texto está fluido?
Hoje fui ao mercado. Preciso me alimentar de forma mais saudável. Preciso ter energia. Os legumes estavam caros. Comprei frutas.
Você pode ter entendido o sentido das frases acima. Mas, convenhamos, o texto parece ter sido escrito por uma pessoa sem qualquer intimidade com a língua portuguesa, certo?
As palavras de transição dão fluidez à escrita, tornando a leitura mais ritmada. Além disso, elas permitem uma mudança mais suave entre uma sentença e outra.
Veja como o exemplo pode ser reescrito com as palavras de transição:
Hoje fui ao mercado PORQUE preciso me alimentar de forma mais saudável e, ALÉM DISSO, preciso ter energia. ENTRETANTO, os legumes estavam caros; POR ISSO, comprei frutas.
Também existem algumas regras relacionadas ao uso de palavras de transição em um texto para blog. Ferramentas de SEO consideram aceitável acima de 20% do conteúdo – sendo mais de 30% o recomendado por elas.
Mas, da mesma forma que acontece com a densidade de palavras-chave, o bom senso deve ser priorizado durante a construção do texto, está bem?
Abaixo, separei algumas palavras de transição mais comuns:
- A fim de
- Ainda assim
- Ainda que
- Além disso
- Apesar de
- Assim
- Assim que
- Com o fim de
- Como resultado
- Da mesma forma
- De fato
- Depois que
- Desde que
- Dessa maneira
- Dessa forma
- Desse modo
- Em outras palavras
- Em resumo
- Em seguida
- Entretanto
- Isto é
- Já que
- Logo após
- Logo que
- Mesmo que
- Nesse meio tempo
- No entanto
- Para que
- Por causa de
- Por exemplo
- Por fim
- Por isso
- Seja como for
- Só que
Existem diversas outras e que podem ser usadas em diferentes contextos. Portanto, é preciso conhecê-las e utilizá-las de maneira inteligente no texto que está sendo desenvolvido.
Leitura fácil – Escanealidade
Pergunta-chave: Visualmente, o texto é fácil de ser lido?
Observe estes dois exemplos:
Exemplo 1
O trabalho de um redator freelancer de web é escrever textos e artigos para sites e blogs de organizações. O profissional precisa seguir as regras da língua na qual escreve e, ainda, observar as orientações específicas para a escrita digital. Isto é, além de ser muito bom com as normas do idioma, ele deve entender sobre: Marketing Digital; Marketing de Conteúdo; Search Engine Optimization (SEO); Inbound Marketing; entre outros.
Exemplo 2
O trabalho de um redator freelancer de web é escrever textos e artigos para sites e blogs de organizações.
O profissional precisa seguir as regras da língua na qual escreve e, ainda, observar as orientações específicas para a escrita digital. Isto é, além de ser muito bom com as normas do idioma, ele deve entender sobre:
- Marketing Digital;
- Marketing de Conteúdo;
- Search Engine Optimization (SEO);
- Inbound Marketing;
- Entre outros.
Agora, responda:
Qual deles é lido com mais facilidade?
Em qual dos textos você identifica termos importantes apenas com um “passar de olhos” ?
Que conteúdo é mais fluido?
Certamente, você respondeu às perguntas mencionando o segundo exemplo. Isso acontece por causa de mais um elemento ao qual o redator precisa se atentar: escaneabilidade.
A palavra é um neologismo abrasileirado do termo “scanner”. Ou seja, escalabilidade está relacionada à facilidade de ler um conteúdo, à maneira como os olhos do leitor vão “escanear” o texto.
Segundo Crawford Kilian, um dos teóricos da escrita digital:
“O leitor de páginas de internet gosta de informações entregues aos poucos, em pequenos trechos, e não em parágrafos extensos”.
Além desse fator, outras características colaboram para a escaneabilidade dos textos para blog:
- Palavras em negrito;
- Textos alinhados à esquerda;
- Fonte única;
- Utilização de listas (ou bullet points);
- Uso de imagens e materiais visuais.
Portanto, seja um facilitador do seu leitor e permita que ele consiga ler o conteúdo de forma fluida e agradável.
Definição do CTA – Call to Action
Pergunta-chave: O que o leitor deve fazer ao fim da leitura?
A chamada para ação (ou, em inglês, call to action) é a frase final do texto que levará o potencial cliente à ação desejada pela empresa.
Lembra que falamos sobre funil de vendas do Inbound Marketing e nível de consciência? O conteúdo tem como objetivo levar o leitor a um estágio mais avançado, certo?
Assim, o texto deve fazer isso ao longo do seu desenvolvimento, fornecendo as informações e os argumentos necessários. Mas, além disso, é preciso escolher palavras assertivas e usá-las no fim do conteúdo a fim de convencer o usuário a executar a ação naquele momento.
Então, o CTA deve ser claro e objetivo, convidando o leitor a uma nova tarefa – como conhecer mais sobre o assunto, conversar com um consultor da empresa ou fazer uma compra, por exemplo.
No geral, o call to action é composto por verbos no imperativo e poucas palavras que vão incentivar o leitor a tomar a sua decisão naquele momento.
Veja estes exemplos de CTAs:
Textos-âncora
Pergunta-chave: Quais outros conteúdos estão conectados ao tema do texto?
Colocar links no texto para outros conteúdos produzidos no blog também é muito importante porque fortalece a conexão entre os assuntos.
Isto é, um artigo com várias referências nos demais conteúdos publicados no mesmo blog demonstra que o site está explorando várias faces de um mesmo tema.
Além disso, o uso de textos-âncora colabora para reforçar a autoridade do endereço digital sobre a temática que está sendo abordada.
Os links no texto para o próprio blog também podem aumentar o tráfego de outras publicações.
NOTA:
Vale ressaltar que é importante colocar links externos (isto é, que levam a outros sites) ao longo do texto. Eles são relevantes para citações e referências, além do SEO. Lembre-se de que é imprescindível utilizar fontes confiáveis e de autoridade junto aos buscadores, ok?
Inserção de Título do Google, Slug e Meta-Descrição
Pergunta-chave: Quais termos vão atrair rapidamente a atenção do leitor?
Voltando a falar sobre SEO On Page, alguns elementos são importantes durante a construção do texto; são eles:
- Título SEO: o que aparece na página Google e na aba do navegador;
- Meta descrição: um resumo do conteúdo escrito que será exibido abaixo do link que aparece nos buscadores;
- Slug: a parte final da URL do conteúdo (que deve ser clara e legível).
O preenchimento adequado dessas informações vai colaborar para que o texto apareça com mais facilidade para os buscadores.
Inserção de elementos visuais
Pergunta-chave: Quais imagens podem colaborar para o entendimento do conteúdo?
Ainda durante a construção do texto para blog, componentes visuais podem contribuir bastante para o entendimento geral do conteúdo.
Assim, a adição de fotos, gráficos, infográficos, artes, vídeos e outros conteúdos vai enriquecer o material.
Em questão de SEO, também é importante inserir os chamados “alt text” – textos alternativos que descrevem a imagem e que usem as palavras-chaves relacionadas ao artigo; veja como usá-los:
3 – FINALIZAÇÃO: depois do texto escrito
Até aqui, vimos as etapas do planejamento e da criação do texto. Trabalho encerrado? Nada disso. Agora, é preciso revisar, divulgar e atualizar o conteúdo para que ele seja consumido em toda a sua potencialidade; veja só:
Revisão
Pergunta-chave: O texto está dentro dos parâmetros estabelecidos?
Revisar um texto para blog vai além de fazer correções relacionadas ao uso da língua. Além de observar regras gramaticais, de coesão e sintaxe, por exemplo, é preciso verificar se o conteúdo atende às especificações determinadas no planejamento.
Então, o revisor deve avaliar se o artigo foi escrito:
- Para a persona selecionada;
- Segundo o tom de voz desejado;
- Adequado às estratégias do funil de vendas de Inbound Marketing;
- De acordo com o nível de consciência do leitor;
- Com as adequações de SEO.
Será necessário, ainda, ter os olhos bem treinados para corrigir erros de digitação e falhas na edição do documento – como, por exemplo, espaçamentos errados e utilização de fontes diferentes.
Portanto, a revisão da escrita digital precisa ser ampla e analisar todos os fatores que compõem esta redação tão específica.
Divulgação
Pergunta-chave: Quais canais podem potencializar o alcance do texto?
Ainda que o texto para blog esteja 100% alinhado às mais modernas técnica de SEO, toda ajuda é bem-vinda. A fim de trazer mais leitores, o conteúdo pode ser divulgado em diferentes canais.
Redes sociais são uma maneira para ampliar as possibilidades de acesso do material. Além disso, o disparo via e-mail marketing e newsletter também pode alcançar ótimos resultados para o negócio.
É importante que a disseminação do texto seja realizada dentro de um planejamento de Comunicação e Marketing para gerar os efeitos desejados, está bem?
Atualização
Pergunta-chave: O texto está atualizado para leitura neste momento?
Por fim – e não menos importante – é indicado atualizar os conteúdos sempre que for necessário.
No geral, os textos são feitos no formato evergreen – ou seja, eles são criados para serem lidos agora e no futuro sem qualquer prejuízo ao leitor.
Entretanto, alguns temas precisam ser “datados”. Em outras palavras, eles têm certo prazo de validade – como, por exemplo, “Novas regras do Imposto de Renda [2020]”. Então, esse tipo de texto para blog precisa ser atualizado.
Além desses conteúdos que não são evergreen, vale refrescar publicações antigas para que elas sejam aperfeiçoadas e melhorem a sua qualidade constantemente.
Papel do Redator x Papel do Cliente
Agora que você já conhece o extenso processo que parte do planejamento, vai para a criação e chega à finalização do texto, pode estar se perguntando: quem é responsável por cada uma destas etapas?
Apesar de parecer redundante, é importante lembrar que o redator é contratado para redigir. Isto é, a sua tarefa central está relacionada à 2ª fase do processo – que é a criação.
Entretanto, o escopo do trabalho pode ser maior de acordo com os níveis de serviço oferecidos pelo profissional. Alguns redatores também são editores, especialistas em SEO, revisores e Social Media, além de outras funções.
Assim, é importante conversar com o profissional para entender o que ele disponibiliza e como vocês podem trabalhar juntos.
Por aqui, ofereço os serviços de planejamento e criação de acordo com a demanda do cliente.
Abaixo, fiz a separação entre as funções. Note que o principal a ser observado é a diferença entre os papéis do redator e do cliente. Caso o profissional de escrita assuma outras atribuições, ele também poderá executar mais tarefas, ok?
Com o processo criativo, as etapas nem sempre são engessados ou “fechadas”. Por isso, as tarefas podem ter responsáveis diferentes de acordo com o perfil do contratado e do contratante.
Caso uma tarefa esteja marcada para os dois, isso significa que fica a cargo do redator e do cliente se alinharem e decidirem quem será o responsável, está bem?
Abaixo, as funções e responsáveis são esclarecidas; veja:
Agora que você conhece todas as etapas para a construção de textos para blog, entre em contato e saiba como o seu negócio pode oferecer conteúdo de qualidade para o seu público-alvo.
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